Mês: janeiro 2025 Page 1 of 2

Coleta Mensal da Luana #001

Faixas:

James – Laid
David Bowie – “Heroes” (Live)
Pulp – Common People (Full Length Version)
Siouxsie & The Banshees – Kiss Them for Me
Placebo – This Picture
Alicia Keys – Un-thinkable (I’m Ready)
Billie Eilish – bellyache
Yeah Yeah Yeahs – Soft Shock
The Jesus and Mary Chain – Just Like Honey
Lana Del Rey – Lust for Life (feat. The Weeknd)
Bat for Lashes – What’s a Girl to Do?
Mazzy Star – Flowers in December
Travis – The Only Thing (feat. Susanna Hoffs)
Asaf Avidan – Love It or Leave It
Duostile – Human Nature
David Lee Murphy & Kenny Chesney – Everything’s Gonna Be Alright
Edie Brickell – Good Times
10,000 Maniacs – Trouble Me

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Momento

Aquele momento em que, devido a tantos acontecimentos simultâneos na vida, tendo que gerenciar sentimentos, medos, fracassos, incertezas e expectativas, finalmente conseguimos uma brecha no espaço-tempo para olhar o mundo ao redor e perceber que tanta coisa mudou…

Pessoas estão mais velhas. Opa, nós estamos mais velhos também! Ao mesmo tempo, são muitas crianças por todo lado e jovens mal criados por uma geração desconectada da realidade.

Aliás, é assustador viver quando se está conectada à realidade. Porque fácil seria apenas ignorar tudo e viver uma fantasia, para depois enlouquecer e esquecer dos problemas.

Mas eu não sou o tipo de pessoa que esquece. Eu estou vivendo cada segundo dessa merda, e resolvendo.

A militância LGBT está falhando miseravelmente

Eu, Luana, 40+, sou lésbica desde que me entendo por gente.

Nunca precisei me expor a nenhuma situação vexaminosa ou colocar qualquer parente meu crucificado por causa da minha orientação sexual.

Eu nunca fui apontada por ser lésbica. Normalmente, sou vista como qualquer outra pessoa que trabalha, estuda, sai pra passear, viaja, tem opinião própria, sabe ouvir e sabe falar o que pensa, dentre muitos outros atributos como qualquer ser humano com o mínimo de bom senso.

Eu nunca militei a favor da causa LGBT. Quando eu era mais jovem e morava em Brasília, sempre ouvia falar de uma moçada militante que saía pra fazer “beijaços” em barzinhos que proibiam os beijos públicos entre pessoas do mesmo sexo. Nunca participei. Nunca gostei de exposição, simplesmente porque me considero uma pessoa comum como qualquer outra e não preciso beijar ninguém em público para afirmar o amor e carinho que eu sinto.

Nunca fui a favor dos milhares de termos e linguajares típicos da militância, simplesmente porque não vejo a necessidade de que para eu “fazer parte da sociedade”, eu precise me destacar nela. Pra exigir respeito, eu precise desrespeitar quem não pensa como eu. Que para “vencer”, eu precise cancelar todos que se coloquem em oposição a qualquer coisa que eu defenda.

Eu sei que o preconceito existe, sei que muitos familiares são cruéis com o LGBT, mas os tempos mudaram e muito disso vem da maturidade da sociedade como um todo, adquirida com o passar do tempo.

A comunidade LGBT, ao meu ver, são pessoas pacíficas que desejam um mundo mais amigável para viver, e tem o meu total apoio.

Agora, a militância LGBT, está falhando em vários aspectos. Não por não conseguirem o que querem, mas por quererem massacrar a moral de quem pensa diferente da pauta deles, até mesmo se você também é um LGBT: ou você concorda 100% com o que eles pregam, ou você é fascista, coxinha, pobre de direita, neonazista e tantos outros adjetivos abjetos.

O que eu estou vendo na internet e na vida real hoje em dia, são pessoas LGBT sedentas por vigança, por destruir famílias, destruir negócios, cancelar tudo e todos que se opuserem à pauta deles, levar pessoas legais a se sentirem um lixo completo porque expuseram uma ou outra coisa que a causa LGBT prega como errada. Então essa pessoa legal automaticamente se torna o pior lixo da face da Terra e merece ser jogado num buraco negro do universo. Não importa nem mesmo se essa pessoa fez tantas coisas boas, ajudou, lutou por uma internet mais livre e divertida… não importa. Tudo o que importa agora é destruir a moral dessa pessoa e pregar a todos o quão suja ela é. Não importa se essa pessoa se arrependeu e mudou o jeito de pensar e agir. Não importa se existe um ser humano com sentimentos e preferências pessoais ali na outra ponta.

Eu não me orgulho de nada disso.

Portanto, deixo aqui a minha chateação, a minha vergonha por saber que outras pessoas que compartilham uma orientação sexual comigo tenham se tornado tão chatas e cruéis. A militância política fede, porque ela quer transformar a “causa” em assassinatos morais de pessoas que são gente como a gente, porque pra mim, não se trata de ser gay, lésbica ou trans, mas sim de respeitar a todos como seres humanos que somos.

A militância está se tornando tudo aquilo que ela tanto detestava: intolerante, chata, arrogante, vigilante da vida alheia e praticante de bullying virtual.

Eu, de fato, não tenho esse orgulho LGBT.

Quando todos vão pras ruas no dia do orgulho, eu agradeço a Deus por ser uma pessoa feliz que busca viver uma vida o mais comum possível, cuidando de quem eu amo e me divertindo com respeito a todos ao meu redor.

Respeitar quem pensa diferente é o que constrói a liberdade, e não o contrário.

Sejam livres!

A falsa produtividade e organização

Tenho lido na internet sobre a “nova descoberta” que alguns influenciadores estão tentando (adivinha?) vender pros seus seguidores.

A moda não é mais dominar ferramentas e sistemas complexos de produtividade e organização que outrora eles venderam, mas aderir ao minimalismo (vejam só!) e usar o que for mais simples possível para evitar a procrastinação por excesso de opções.

Eu prefiro as pessoas retornando ao modo normal de viver, do que tentando ser robôs gamificando suas vidas.

No entanto, é preciso alertar que nenhum novo sistema precisou ser criado. As pessoas estão apenas retornando à simplicidade, fazendo escolhas mais racionais e menos emocionadas, pelo menos tentando recuperar o tempo de vida perdido em horas e horas de planejamentos perfeitos sem fim, e aderindo ao bom e velho papel e caneta ou um único app padrão.

Parece que o mundo inteiro entrou em um surto coletivo durante vários anos sendo influenciado por pessoas que estão bem ricas hoje por venderem cursos desnecessários, enquanto aqueles que as seguiram, ficaram reféns de dicas e truques falsos para atingirem metas inalcançáveis através de sistemas mirabolantes.

A simplicidade sempre foi e sempre será o melhor caminho racional.

É bom ver que mais e mais pessoas estão removendo a venda dos olhos e voltando a viver sem influência dos oportunistas de plantão.

Sejam livres!

Adeus, domínios

Como parte de um processo de economia doméstica, resolvi não renovar mais de 15 domínios TLD esse ano.

Não só não renovei, como aqueles que ainda estavam a poucos meses de expirar, fiz a remoção manual, que é permitida na Porkbun e no Registro.br.

A economia gerada foi de mais de R$ 1.300 (aproximadamente $200) ao ano.

Não me arrependo. Após a minha frase para 2025 “desapegar para mudar”, acredito que essa atitude faz parte da minha contribuição para alcançar objetivos maiores.

Pequenas economias geram grandes impactos a médio e longo prazo.

Atualmente, mantenho apenas cinco domínios no total, sendo que quatro deles estão à venda, aguardando um retorno financeiro a longo prazo.

Dias felizes antes do modo caverna

Do dia 12 pra cá, tive dias bem felizes. Tive a visita da minha mãe, saímos bastante, comemos e bebemos várias coisas gostosas que amamos.

A partir de amanhã, entrarei no modo caverna, para um período de estudos intensivos e de desenvolvimento pessoal. Aderindo a esse modo e avisando aos parentes e amigos que estarei “off” por um tempo, me deixa tranquila para investir na minha vida pessoal.

O modo caverna não é necessariamente para me afastar de lugares ou pessoas, mas um período que exige autocuidado, autoconhecimento e dedicação aos meus objetivos. Já estive antes nesse lugar e funcionou bem. Agora é hora de retomá-lo.

Quanto ao blog, espero continuar escrevendo nas horas vagas. Ainda há muito o que compartilhar por aqui.

É isso! Vamo que vamo! 🙂

Autocontrole

Dias atrás, gastei uma pequena fortuna em ingressos para um evento que ocorrerá no fim do mês. Foi uma compra emocionada, por impulso.

Hoje, ao repensar a compra e sair do calor da emoção, cancelei os ingressos e solicitei o reembolso.

Estou orgulhosa. Reconhecer uma compra por impulso e conseguir repensar o valor dela, significa muito pra mim. Quero ter essa clareza mental mais vezes. De preferência, antes mesmo de comprar.

Vontade de criar

…criar coisas novas, revisitar projetos, escrever mais, ouvir mais músicas, conhecer lugares da cidade, ver gente, beber café expresso, ler livros no kindle e livros em papel, ver filmes antigos, ver mais GLs tailandesas, reassistir séries que me trazem conforto, ver filmes que me incomodam, ler pessoas que pensam diferente de mim, voltar a gostar do que eu gostava, rir mais e me reecontrar. Oi, tudo boem?

A volta das coletas mensais

Última vez que fiz esse projeto de disponibilizar todo mês uma coletânea das músicas que mais ouvi no mês foi em… 2009/2010. Faz tempo, hein?!

Bom, esse ano, com as mudanças planejadas e em execução, estou resgatando músicas e/ou descobrindo novas músicas. Portanto, momento perfeito para, 15 anos depois, voltar com um projeto tão legal que me fez explorar tanta música boa!

No finalzinho ou início de cada mês, vou disponibilizar os links aqui: para playlists no Spotify, Apple Music ou para baixar e ouvir no seu tocador de mp3 preferido, porque nem só de streaming vivem os seres, certo? Certo? Certo?!?!?

Teto de vidro

Que bom quando as polêmicas ocorrem e eu vejo um bocado de hipócritas na indieweb se opondo ao WordPress por causa do Matt e agindo de forma tosca. Não sabem separar as coisas.

A indieweb, na verdade, se tornou tão politizada e enviesada, que esse é o último post que escrevo sobre ela.

Cada vez mais me sinto segura em permanecer no escopo da sanidade.

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